quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

buscando o AMOR...


Amor é um ingrediente sutil da consciência.
É capaz de mostrar o sentido profundo da existência.
Amor é a única "droga" legal.
Alguns procuram equivocadamente no álcool e em outras "drogas" o que o Amor produz. Amor é o sentido mais necessário da vida.
Os sábios conhecem o segredo e só procuram Amor. Os outros o ignoram e por isso procuram o externo.
Como obter Amor?
Nenhuma técnica serve, porque Amor não é material. Não está submetido às leis do pensamento e da razão. Elas é que estão submetidas a Ele.
Para obter Amor, deve-se saber antes que Amor não é um sentimento, mas um Ser. Amor é alguém, um Espírito vivo e Real, que quando entra em nós, chega a felicidade, chega tudo.
Como fazer com que Ele venha?
Primeiro deve-se acreditar que existe (porque não se vê, só se sente) (alguns o chamam Deus), depois deve-se buscá-lo em sua morada íntima: o coração.
Não é preciso chama-lo porque já está em nós.
Não é preciso pedir-lhe que venha, mas deixá-lo sair, liberá-lo, entregá-lo.
Não se trata de pedir Amor, mas de dar Amor.
Como se obtêm Amor?
Dando Amor.
Amando.

(Extraído do livro: A volta de Ami - autor Enrique Barrios)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Por que a vida continua após a morte...

(O planeta Terra visto da lua)



"Uma das principais características da evolução está no fato de que ela se manifesta em períodos alternados de atividade e repouso. O ativo verão, no qual todas as coisas sobre a Terra se multiplicam e procriam, é seguido pelo descanso e a inatividade do inverno. As atividades do dia alternam-se com a quietude da noite. O fluxo dos oceanos é seguido pelo refluxo das marés. Assim, como todas as coisas se movem em ciclos, não é razoável supor-se que a vida, que se manifesta sobre a Terra durante uns poucos anos, se acabe, quando a Morte chega, mas que tão seguramente como o Sol reaparece pela manhã, depois de ter-se ocultado ao chegar a noite, também a vida que terminou com a morte de um corpo há de manifestar-se outra vez num novo veiculo e num ambiente diferente.

Nossa Terra pode ser comparada a uma Escola a qual voltamos, vida após vida, para aprender novas lições, da mesma forma que nossos filhos vão à escola, dia após dia, para aumentar seus conhecimentos. A criança dorme durante a noite que medeia entre dois dias de escola, e o espírito também tem seu descanso da vida ativa entre a morte e um novo nascimento. Há, também, diferentes classes nesta escola do mundo, que correspondem aos diferentes graus, desde o jardim de infância até a Universidade. Nas classes inferiores encontramos Espíritos que só freqüentaram a Escola da Vida poucas vezes; estes são os atuais selvagens, mas com o tempo, far-se-ão mais sábios e melhores do que nos somos agora, e nós mesmos progrediremos em vidas futuras a alturas espirituais que atualmente nem podemos conceber. Se formos aplicados na aprendizagem das lições da vida, progrediremos muito mais depressa nessa escola da vida do que se folgarmos e desperdiçarmos nosso tempo. Isso obedece aos mesmos princípios que governam nossas instituições de ensino".

Extraído do livro "Os mistérios rosacruzes" de Max Heindel

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Velhice não é derrota biológica

Foto da Nasa sobre uma super nova
(morte e nascimento de uma estrela)

Como no universo a mudança é constante e nós fazemos parte do todo e o todo é tudo, a frase de Antoine Lavoisier, "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma," retrata bem o que o texto abaixo vem nos esclarecer.

Os corpos envelhecem e degeneram, as civilizações decaem e morrem, mas nada se perde de suas experiências, retidos de forma definitiva nos espíritos que a promoveram. Serão germes de novas e mais vigorosas frutificações, que nascerão, baseados no progresso conquistado, que nunca se perde. Nada envelhece substancialmente e toda aparente destruição da substância se compensa com o aumento de sua potencialidade em um nível subseqüente e superior. O passado jamais morre. A degeneração do corpo é apenas transferência de dinamismo vital em proporcional aumento, para o dinamismo psíquico. Por isso não precisamos temer a velhice, como comumente acontece. Vendo nossos corpos caminharem para a decrepitude, costumamos nos entristecer, senão, revoltarmo-nos contra as leis da vida que parecem não nos desejar mais em seu palco de realizações. O sonho de eternidade faz parte de nossos naturais anseios e hoje o buscamos na ingestão de vitaminas e hormônios pretensamente rejuvenescedores, apegando-nos ao que verdadeiramente nos parece real, a vida na matéria. Vã esperança que somente nos traz maiores prejuízos por impor estímulos que não mais podem ser respondidos, gerando-se maior desorganização ainda, somadas à desordem oriunda de nossa revolta. Aprendamos a receber a velhice com alegria, pois esta não é perda de valores nem prejuízo para nós, mas apenas prenúncio de maior potência para nosso espírito, a única realidade do Universo. Se o vigor e a beleza do jovem são fugazes e sacrificados pela vida é porque o que realmente importa e tem valor na Criação é o que subsiste: o espírito eterno.(trecho de A Grande Síntese - Pietro Ubaldi)

Oração Rosacruz


Nao Te pedimos mais luz, ó Deus.
Senao olhos para ver a que já existe;
Nao Te pedimos cançoes mais doces,
Senao ouvidos para ouvir as presentes melodias;
Nao Te pedimos mais força,
Senao o modo de usar o poder que já possuimos;
Nao mais Amor, senao habilidade
Para transformar a cólera em ternura;
Nao mais alegria, senao como sentir
Mais próxima essa inefável presença,
Para dar aos outros tudo o que já temos
De entusiasmo e de coragem.
Nao Te pedimos mais dons, amado Deus,
Mas apenas senso para perceber
E melhor usar os dons preciosos
Que já recebemos de Ti.
Faz que dominemos todos os temores,
Que conheçamos todas as santas alegrias,
Para que sejamos os Amigos que desejamos ser,
Para transmitir a Verdade que conhecemos;
Para que amemos a pureza,
Para que busquemos o Bem,
E, com todo o nosso poder, possamos elevar
Todas as Almas, a fim de que vivam em
Harmonia e na Luz de uma Perfeita Liberdade.
(extraído do site www.fraternidaderosacruz.org)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Adote um cãozinho, mas não o compre.



O título deste texto reflete bem o meu pensamento a respeito da comercialização de cães e gatos e demais animais de estimação. Pois a maioria das pessoas estão muito interessadas em ter um bichinho de estimação para poder usá-lo como status, ativação de seus baixos desejos e também para a gratificação de seus prazeres egóicos. Elas compram o animalzinho, escolhem os de “raça”, de preferência se tem pedigree, mandam cortar as orelhas, amputam a cauda, compram umas roupas ridículas e também o tosquiam como verdadeiros espantalhos e eles coitados aceitam aquilo de bom grado para não contrariar o seu dono, pois o fazem com amor desinteressado; mas estes mesmos indivíduos que estão em um estágio de letargia profunda em relação ao ente que vive e sente, não percebem que tudo isto que estão fazendo com o pobre animal, vai trazer algum benefício a este, se ele vai ficar contente em ser o objeto de desejo de seu dono, isto não tem a menor relevância.
Com o passar dos dias, meses e até anos, estas pessoas de ego inflado, percebem que o objeto de seus prazeres, é um ser vivo, que tem as suas necessidades fisiológicas como qualquer ser, gosta de atenção e carinho, quando filhote estraga alguns móveis e utensílios da casa, tem depressão, adoece, enfim, precisa de cuidados como qualquer ser e não como um objeto. Aí então entra o despreparo e posterior desespero daquele indivíduo que por enxergar apenas o seu umbigo, vê que a solução em resolver a sua impotência diante deste grande problema, é um só, descartar o animal em um local distante de sua residência ou então aqueles com um mínimo de consciência mas com um ego ainda inflado, coloca-o na porta da casa de pessoas que se sabem , tem”bom coração”e assim se sentem aliviados de terem desovado o pequeno ser indefeso.
Agora se as pessoas antes de comprar um animalzinho de estimação, passassem por um mini curso de psicologia de relacionamentos e de como tratar um ser vivo, apercebessem primeiro se o que elas estão procurando é fazerem o bem ao seu próximo, dar amor desinteressado, e também ajudar a tirar um cachorro das ruas, conhecer de perto um abrigo de animais abandonados, e também estar a par das estatísticas municipais de cães e gatos abandonados só na cidade de Uberlândia-MG, que chegam perto de 7.000 animais, fora os recolhidos pelos abrigos e pessoas de “bom coração”; pensaria muitas vezes antes de tomar medidas paliativas e cruéis para resolver os problemas por elas mesma criados.
Só quem está desperto em relação à vida, pode ver e sentir as criaturas de Deus; percebe o quão divino e maravilhoso é poder se relacionar e cuidar de um bichinho, seja ele, cachorro, gato, cavalo, papagaio, etc. poder olhar nos olhos deles e observar que ali tem um ser que vive e sente como nós, a diferença é que estão em um estágio anterior a nós na evolução espiritual. Eles sabem retribuir o carinho e cuidados que recebem, mesmo com os maus tratos daqueles donos imbecís e cruéis, estes animaizinhos não sabem serem vingativos e não guardam rancor e sim só retribuem com muito amor e alegria.
Tudo o que relatei acima, vem de uma experiência própria de que na nossa casa temos atualmente sete cachorros, sendo dois machos e cinco fêmeas. Apenas um deles, uma cadela pitbull foi comprada, ou melhor, ganhada os demais foram recolhidos da rua pela minha filha que faz este trabalho por ter “bom coração”. Assim o que estou relatando aqui é parte de nossas vidas e o fazemos com carinho e amor, pois é o que de melhor podemos oferecer a estes anjos que são nossos irmãos menores e precisam de nós para alcançar também a sua evolução espiritual num futuro muito distante. (Hugo Saramago – 16.02.20l0)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O que é Religião





Ao ler o livro Seleta de Krishnamurti, tirei alguns excertos de seus textos e exponho-os abaixo para o conhecimento de todos que estão a procura de explicações daquilo que nos intriga; como este é um assunto que sempre causou disputas e discussões, escolhi este local para os comentários que se fizerem necessários;
"Ora, pode a mente em que foram gravadas as culturas e as tradições, os dogmas do cristianismo, do hinduísmo, do budismo, conhecer o seu condicionamento? Pode ficar cônscia desse condicionamento e libertar-se dele, tornando-se, assim, apta a descobrir se há algo mais do que a (…) esfera do conhecido? (…)
Se compreenderdes (…) Imaginais que qualquer sociedade ou livro vos pode dar sabedoria? Livros e sociedades podem fornecer-vos noções; se, porém, disserdes que uma sociedade vos pode dar sabedoria, estareis, simplesmente, depositando nela a vossa confiança (…) Se a sabedoria pudesse ser adquirida por meio de uma seita ou sociedade religiosa, todos seríamos sábios, pois as religiões existem há milhares de anos. (…) A sabedoria é a compreensão do fluxo contínuo da vida ou da realidade, e somente é aprendida quando a mente está aberta e vulnerável (…)
Religião, pois, é compreensão da vida diária, e não uma teoria ou um processo de isolamento. Um homem religioso que recita certas palavras e ao mesmo tempo explora a outros, sem misericórdia, é obviamente um “escapista”; sua moral, sua respeitabilidade não tem significação. A compreensão do “eu” é o começo da sabedoria, (…) não é reação. Só quando compreendo todo o processo da reação, que é condicionamento, só então existe um centro sem ponto, que é sabedoria.
A verdadeira religião é o “experimentar”, que nada tem que ver com a crença. É aquele estado mental que, no processo do autoconhecimento, descobre a verdade instante a instante. A verdade nunca é contínua, nunca é a mesma (…) E só a mente religiosa, e não a mente ideológica, é capaz de resolver o problema. Citar palavras de outras pessoas não tem valor algum. A mente que cita, seja Platão, seja Buda, é incapaz de “sentir” a realidade. Para experimentar (…)a mente deve estar de todo desnuda; (…)
Religião, pois, não é crença; religião não são cerimônias; religião não é idéia (…) Religião é o “experimentar” a verdade do que é, momento a momento. A verdade não é um fim supremo (…) A verdade se encontra no que é; está no presente, nunca é estática. (…) Todas as religiões, tal como são atualmente, dividem os homens. As crenças dessas religiões não são a verdade. A verdade (…) só pode ser conhecida quando há um findar, o findar que está implicado na morte. (…) Por conseguinte, nem o crente nem o incrédulo podem experimentar a realidade." (Texto extraído do livro SELETA de Krishnamurti)
"Muitas doutrinas são como vidraças da janela. Vemos através dela, mas ela nos separa da verdade." (Khalil Gibran)

DESPERTAR ESPIRITUAL


A alma dos homens está inchada de emoções grossas e de paixões turbulentas* .
O campo emocional humano está infestado de caminhos perigosos e de “devoradores espirituais”, que destroçam violentamente os despojos das emoções negativas. Há muita violência na alma dos homens, e é por isso que o sofrimento os persegue tão continuamente.
Quando se fala em pacificar as emoções, as pessoas não entendem, pois as emoções violentas são mais familiares e presentes do que os objetivos da paz espiritual.
É por causa das posturas emocionais ridículas que a humanidade é tão sofrível. É por causa do coração inchado que as atitudes são tão medíocres.
Os seres luminosos passam os ensinamentos espirituais, mas as pessoas não coadunam com eles e preferem entregar a alma a objetivos torpes e fúteis.
O chamado do ego mascara seus melhores potenciais, levando-as à consecução de realizações tacanhas.
Parece que o ser humano porta uma doença espiritual, mas isso não é verdade. Dentro de cada um reside o potencial divino puro, só esperando o momento do despertar espiritual.
Aos que estudam os temas espirituais, um alerta:

• Não se chega aos cumes da realização espiritual portando trevas no coração.
• Não se chega às verdades da alma sintonizando a mente a objetivos escusos.
• Não se chega à pura luz com os chacras opacos.
• Não se chega às estrelas com a mochila do medo agarrada às costas.
• E não se firmam no caminho espiritual aqueles que caminham com objetivos levianos*.

- Ramatís e Os Iniciados -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual – Vol. III" – Editora Universalista – 1998.)

Luz - a força do espírito.

Ah, tem coisas que o tempo leva...
Menos o coração da gente,
Que tem muitas histórias para contar.

Encontros e desencontros. .. E outros encontros.
Tudo é como deve ser.
Cabe ao homem aprender o que é preciso.

Quem é dono da verdade?
Tudo muda, e tudo passa...
Menos a lição que a gente aprende.

Ninguém morre; o espírito é imperecível.
Passa o corpo, fica a experiência.
Ah, a ignorância também passa... Mas fica o entendimento.

Não existe sorte ou azar, tudo é causa e efeito.
Cada um recebe o que dá!
E isso é assim também no infinito...

Sábio é quem perdoa, pois não se liga ao mal.
Quem tem amor, não tem como devolver ódio.
Quem é da Luz, não comunga com as trevas.

Se tudo passa, nada pertence ao homem, nem mesmo o corpo.
Só fica o que o espírito é!
E o que sente em seu coração.

Fazer o mal não compensa; só os tolos caem nessa.
Mesmo assim, tem gente pensando mal dos outros.
E, com isso, deixam as trevas penetrarem em suas mentes.

Ah, tem tanta gente tola no mundo!
Que não valoriza a vida e não sabe amar.
Por isso, andam com o olhar e o coração apagados.

Quem é da Luz, confia na Luz.
E jamais se revolta, pois a raiva não faz morada em seu Ser.
Quem é da Luz, compreende.

Quem é da Luz, ama, mesmo que ninguém entenda.
Isso faz parte do seu Ser. Não tem outro jeito!
E a Luz conhece seus filhos. É gente que ama.
(Wagner Borges)

A natureza extraordinária da vida.

A melhor definição sobre o que é espírito que já encontrei.

N. Sri Ram

Em As Cartas dos Mahatmas é afirmado muito definidamente que Espírito é Vida indivisa. Se isto é assim, então o que é chamado Espírito não é uma abstração mas uma realidade, cuja natureza pode ser experimentada dentro de nós mesmos. O relacionamento entre Matéria e Espírito, os quais se afirma naquelas mesmas Cartas serem apenas dois lados da mesma coisa, a saber, o Elemento ou Substância una da qual tudo mais no universo é derivado, é um relacionamento de vida e contém em si mesmo todas as qualidades que a vida pode exibir. A vida é uma energia que polariza-se em Espírito e Matéria. A matéria nós percebemos, mas a natureza do Espírito é compreendida e experimentada somente em nossa própria consciência.


Pode-se dizer que em todo o universo manifestado a vida é a única coisa primária, uma energia que está em toda à parte e latente ou ativa em graus variados. Num pólo, esta energia manifesta uma natureza de unidade e então ela é a vida indivisa; no outro pólo há divisão e diversidade e a vida manifesta-se como uma diversidade de processos. Em seu aspecto objetivo, quer seja numa planta, num animal ou num corpo humano, ela é uma síntese de forças e é por isso que o cientista fala da vida sintetizante. Mas em sua natureza profundamente subjetiva ela é uma unidade absoluta e sua natureza somente pode ser conhecida pela experiência direta.