segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

I CORÍNTIOS 13.1-13

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A conscientização.

“Todo conhecimento é teórico, toda compreensão é prática”.
O conhecimento fornece o fundamento, a fim de que o homem não perca o rumo da sua realização;ele normalmente é transmitido. A compreensão é a base da realização e deve ser sentida.
Acreditar que o conhecimento e a compreensão são elementos fundamentais da constituição e evolução do homem é uma questão de conscientização, já que implica na exclusão de outros elementos que nada mais são do que “pesos” atuando como empecilhos de seu desenvolvimento.
A conscientização é lenta e necessita ser exercitada. Tudo o que o homem precisa fazer é buscá-la ardentemente com seu coração, sede da compreensão, e executá-la com sua inteligência, sede do conhecimento. Esse comportamento, um tanto ideal nos dias de hoje, coloca o homem em harmonia com as forças e leis cósmicas, o que basta para que as energias do mundo espiritual atuem e transforme todo o seu ser interior. Quanto maior a conscientização, maior a transformação. O homem, então, semelhante a seu Criador, passará a sentir a necessidade de transbordar essa energia, ativando em outros seres humanos o mesmo processo, que podemos chamar de “cura espiritual”. O trabalho passa então a atuar como uma pedra lançada num lago, propagando-se de conscientização em conscientização.

(Texto extraído do site: www.sca.org.br)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Forjando a armadura.

Digo não a submeter-me ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Quero viver, não quero encarcerar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
não para encobrir meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor, não
por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, para o inaceitável,
por medo de não me sentir seguro novamente.
Não quero fazer-me de importante porque tenho
medo de ser, caso contrário, ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e
deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.
E quero crer no reino que existe em mim.

(Rudolf Steiner)Fonte: www.filosofiaesoterica.com
É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante.

(Rabindranath Tagore)

Fonte: www.pensador.uol.com.br